Quem conta: patriciadebarros
Conta mais: justo naquele dia algo de bom precisava acontecer.
Tudo começou com o falecimento da minha vó paterna, a vó Cecilia. Foi em 2007, mas até hoje em seu aniversário eu fico emotiva. É um misto de saudade com coração apertado… não dá para explicar.
Este ano não foi diferente. O dia amanheceu frio, cinzento e com aquela garoa que não dá vontade de sair de casa. Mesmo assim, saí. Fui fazer a unha e depois passei numa dessas lojinhas que se acha de tudo – de caneta bic a guarda-chuva… e foi um deles que fez meu dia se alegrar.
Na fila do caixa tinha um senhor bem idoso tentando pagar um guarda-chuva. Por algum motivo, o cartão dele não passou, a impaciente da caixa não ajudou em nada e o senhor saiu cabisbaixo. Paguei a minha compra e fui atrás dele.
Acho que até cheguei a assustá-lo na rua, mas naquele dia – justo naquele dia – eu não poderia deixá-lo sair da loja daquele jeito.
Conversamos e eu disse que ele poderia ir até a loja escolher o guarda-chuva, que seria um presente meu. Voltamos, ele escolheu o que queria, paguei e ele foi embora depois de um longo obrigado que tanto me emocionou.
Naquele dia, justo naquele dia, transformei a saudade em sorriso. Senti minha vó mais perto de mim do que nunca!
Ohhh!!! História linda, Patricia!!
Tenho a certeza de que, seu dia ficou muito melhor, mas o dia do senhor do guarda-chuva ficou ensolarado com seu gesto e seu sorriso!!
Muito bom tudo isso!! ;)
Abraços!
<3